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Tarte de Batata-doce com Chantilly e Amêndoa

Esta tarte de batata-doce é uma receita fácil, diferente e deliciosa. A massa leva ingredientes como o gengibre, canela e noz-moscada, que lhe dão um sabor mais intenso e saboroso. Para terminar, leva chantilly e amêndoa laminada, cujo crocante contrasta com a leveza da massa.
Ingredientes:
Para a base
- 1 colher (café) de gengibre em pó
- 1 pitada de sal de mesa
- 1 colher (chá) de canela moída
- 1 pitada de noz-moscada
- 100 ml de leite
- 200 g de açúcar
- 3 ovos
- 4 batatas-doces
- massa quebrada
Para a cobertura
- 500 g de chantilly
- amêndoa laminada e tostada
Confeção:
Coza as batatas, inteiras e com pele, até ficarem macias. Pele-as, reduza-as a puré e deite este em duas chávenas. Reserve.
Misture o açúcar com a canela, o gengibre, o sal e a noz-moscada. Junte o puré de batata, os ovos levemente batidos e o leite. Misture bem e reserve.
Coloque a massa quebrada na tarteira e abra-a. Espalhe por cima a mistura que reservou, alise e leve ao forno, pré-aquecido a 220° C, durante 12 minutos. Baixe a temperatura para 180°C e deixe cozer durante ½ hora.
Quando a tarte arrefecer, guarde-a no frigorífico durante 1 hora.
Deite o chantilly num saco de pasteleiro com um bico canelado, decore a gosto e espalhe por cima amêndoas.
Sopa Dourada (Ribatejo)

Uma obra-prima da doçaria portuguesa, calórica e cheia de sabor, em que se destaca a quantidade de gemas usadas. Proveniente da região do Ribatejo, esta receita de sopa dourada tem uma excelente combinação de texturas e sabores, sem cair no excesso de doçura. Um pequeno pedaço de céu para saborear neste Natal.
Ingredientes:
- 2 papos-secos duros
- 250 ml de água
- 20 gemas
- 25 g de margarina
- 500 g de açúcar
- raspa de ¼ de limão
- canela p/ polvilhar
Confeção:
Leve o açúcar ao lume com a água e deixar ferver até atingir o ponto de pasta (a calda escorre da colher, deixando uma leve camada pegada).
Retire do lume, junte a margarina, a raspa de limão e o pão cortado aos cubos.
Mexa com uma colher de pau para amolecer o pão e junte as gemas, previamente batidas.
Leve o preparado ao lume, mexendo sempre e até levantar fervura, para cozer as gemas.
Coloque a sopa dourada num prato grande e polvilhe com canela.
Nota:
Papos-secos é a designação regional das carcaças.
Sopa Dourada (Alentejo)

Doce conventual, tradicionalmente presente na mesa de Natal, a sopa dourada alentejana, também poderá servir para aproveitamento de pão que esteja um pouco mais duro. O único senão desta sobremesa deliciosa é ser demasiado calórica, pelo que se deve comer com certa moderação…
Ingredientes:
- 10 gemas
- 100 g de pão frito (em pequenos cubos)
- 100 g miolo de amêndoa
- 150 g de doce de chila
- 300 ml de água
- 500 g de açúcar
- canela em pó p/ polvilhar
Confeção:
Leve o açúcar a ferver com a água durante 10 minutos.
Retire a calda do lume e envolva nela o doce de chila, levando novamente a levantar fervura.
Já fora do lume, adicione o miolo de amêndoa e ponha a ferver durante 3 minutos. Deixe arrefecer um pouco.
Envolva preparado de amêndoa e chila nas gemas e mexa bem.
Leve ao lume, numa panela de barro, com o pão, mexendo até ficar consistente.
Coloque num prato de servir e salpique ou polvilhe com canela em pó. Sirva o doce depois de frio.
DICA:
Pode guardar as claras que não usou nesta receita, num recipiente de plástico, no congelador. Conservam-se durante cerca de 6 meses e, para as utilizar, basta descongelá-las normalmente.
Sopa Dourada (Entre Douro e Minho)

A sopa dourada é uma receita típica de Portugal, sendo uma sobremesa indispensável na mesa de Natal no norte do país.
Conheça a forma de confecionar este doce de origem conventual na região Entre Douro e Minho, em que a receita é aromatizada com água de flor de laranjeira e inclui frutas cristalizadas na decoração.
Ingredientes:
- ½ kg de açúcar
- 24 gemas
- 250 g de amêndoas
- 300 g de fatias de pão de ló
- água de flores de laranjeira q.b.
- frutas cristalizadas (picadas finamente) p/ decorar
Confeção:
Leve o açúcar ao lume, deixando ferver cerca de 2 minutos, até o pôr em meio ponto de espadana. Vá deitando algumas gotas de água de flor de laranjeira.
Quando o açúcar atingir o ponto, retire a calda do lume e regue com ela as fatias de pão de ló, que porá depois a escorrer numa grelha.
Leve novamente o açúcar ao lume para atingir o ponto de espadana (a calda cai da colher em lâmina).
Deite a amêndoa na calda, pise bem e deixe ferver mais um pouco.
Retire do lume para arrefecer ligeiramente.
Entretanto, bata bem as gemas. Aos poucos, vá deitando a calda sobre elas, mexendo sempre para que não coalhe.
Deixe engrossar até fazer rugas e deite sobre as fatias, cobrindo-as bem.
Decore com frutas cristalizadas.
Manjar dos Deuses

O nome deste doce, também conhecido como ambrosia, está associado a uma lenda de que seria o manjar dos desuses no Olimpo. Reza a lenda que, quando os deuses ofereciam um pouco do seu manjar a um humano, este sentia uma extrema felicidade. De acordo com a mitologia grega, este doce era poderoso ao ponto de curar, bastava que alguém o saboreasse.
O termo ambrósia refere-se também a outros doces, conhecidos por serem muito bons e, por isso, a associação com algo divinal.
Ingredientes:
- 1 copo de água
- 12 gemas
- 125 g de amêndoas
- 125 g de arroz cozido (escorrido)
- 500 g de açúcar
- raspa de 1 limão
Confeção:
Leve o açúcar ao lume com a água e deixe ferver durante 2 minutos com a raspa de limão.
Retire e junte as amêndoas picadas, o arroz e as gemas.
Mexa e leve novamente ao lume para engrossar, mexendo sempre para não queimar.
Sirva o doce em taças ou numa travessa.